1 resultado para Etiologia

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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Introdução O tratamento das feridas agudas e crónicas mudou significativamente nos últimos vinte anos e centra-se em recomendações baseadas na evidência e no desenvolvimento de novas tecnologias. Pelo seu impacto no indivíduo e económico, a comunidade científica tem investido nesta temática. Objetivos Definir ferida aguda e crónica; Expor fatores que influenciam a cicatrização e determinam a cronicidade da ferida; Estabelecer as diferenças no tratamento de feridas agudas e crónicas. Questão de Investigação Quais as diferenças no tratamento de feridas agudas e crónicas? Metodologia Revisão da literatura nas bases de dados ESBCO, SciELO, PubMed com as palavras-chave "ferida aguda" e "ferida crónica" e utilizou-se um manual sobre a temática. Resultados Processo de cicatrização normal Evolução até 14 dias após trauma ou intervenção cirúrgica; Ferida crónica intervencionada. Processo de cicatrização prolongado Evolução superior a 3 semanas/tratamento superior a 6 semanas; Desvio do processo cicatricial fisiológico. Discussão/Conclusão A cicatrização ocorre através de processos bioquímicos específicos, independentemente da etiologia ou tempo de evolução da ferida. Existem fatores que influenciam esse mecanismo e são responsáveis pela evolução crónica da ferida. Os estudos considerados apontam para o surgimento de novas tecnologias no tratamento de feridas crónicas. No entanto, os fundamentos da intervenção em feridas são transversais. O enfermeiro tem um papel preponderante no tratamento da pessoa com ferida, devendo estar desperto para todos os fatores responsáveis pela sua cronicidade.